(Pessanha, João Victor. Rio de Janeiro, 7 de agosto de 2011)
Eu sempre quis ser de “outro nível” e parece que eu estou conseguindo. Procurando me diferenciar sempre, a adolescência foi o ponto de partida para que essa busca se consolidasse.
Como vocês, jovens, minha mente sempre foi um abrigo de dúvidas - e hoje, aos 19 anos, ainda é. Mas uma certeza também tinha sua vaga: ser e fazer diferente. O estopim foi quando num trabalho de ensino médio ganhei nota máxima, enquanto todos foram abaixo da média, só por eu ter usado outras fontes além do Wikipédia. Quando me questionaram o porquê do êxito, respondi prontamente: “minha nota foi a maior porque eu sou de ‘outro nível’”. O apelido foi certo e como sou de aproveitar as oportunidades que o universo me dá, adotei a expressão como filosofia de vida.
Meu ingresso na universidade também seguiu esse estilo e quando todos – e até mesmo eu – não acreditavam conquistei uma bolsa integral na PUC-Rio. No momento, estou dando vida a uma empresa de entretenimento onde eu pretendo poder mostrar como sou, e como ser, alguém de “outro nível”, porque classe social, cor ou crença não são componentes dessa expressão e esse menino nilopolitano – João Victor Pessanha, que vos fala - vai provar isso.
